quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CÊ QUÉ QUE EU FALO, QUE EU FAÇO, QUE EU SEJE OU ESTEJE?

Tem coisa pior do que uma pessoa que ocupa um cargo de liderança falar errado? Cê qué que eu falo? O poblema começa quando ele escreve que vai estudar a sugestão para chegar a um bom-senso. Daí ele parte para o vou estar fazendo, vou estar cumprindo o prazo, aquele gerundismo que virou mania entre os que gostam de fazer uma firula com a nossa língua.

Então, para que a qualidade dos erros não decresça, ele entra na sua sala e pergunta: “Como escreve concessão mesmo? Ah! COM X NÉ? Brigado!” Depois dessa, o jeito é rir pelas costas mesmo! Você até fica em dúvida... Dou uns toques para ele ou não? Mas quando a ideia de perder esse show de horrores se firma no pensamento... É impossível não desistir e rir, rir muito de todas essas asneiras.

Ele até se esforça, faz cursos de liderança e motivação, gestão de pessoas e marketing (e o de português nada). Mas no fundo nem precisa. Quer incentivo maior para a equipe se empenhar no estudo do português que essas pérolas? Ele mesmo diz: “É bom que você estude mesmo! Torço para que você seje um excelente profissional”. Que fofo, não?!

Agora, qual deve ser sua reação quando alguém te pergunta se o correto é partileira ou pateleira? Nem com uma surra de prateleiras essa pessoa tem salvação! Cê qué que eu falo? Esqueça tudo que eu disse, OK? Colaborador bom, é colaborador surdo!




COLUNA SACO DE FARINHA
Juliana Coutinho
8º Período de Comunicação
@juticoutinho
#sacodefarinha

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