Tem coisa pior do que uma pessoa que ocupa um cargo de liderança falar errado? Cê qué que eu falo? O poblema começa quando ele escreve que vai estudar a sugestão para chegar a um bom-senso. Daí ele parte para o vou estar fazendo, vou estar cumprindo o prazo, aquele gerundismo que virou mania entre os que gostam de fazer uma firula com a nossa língua.
Então, para que a qualidade dos erros não decresça, ele entra na sua sala e pergunta: “Como escreve concessão mesmo? Ah! COM X NÉ? Brigado!” Depois dessa, o jeito é rir pelas costas mesmo! Você até fica em dúvida... Dou uns toques para ele ou não? Mas quando a ideia de perder esse show de horrores se firma no pensamento... É impossível não desistir e rir, rir muito de todas essas asneiras.
Ele até se esforça, faz cursos de liderança e motivação, gestão de pessoas e marketing (e o de português nada). Mas no fundo nem precisa. Quer incentivo maior para a equipe se empenhar no estudo do português que essas pérolas? Ele mesmo diz: “É bom que você estude mesmo! Torço para que você seje um excelente profissional”. Que fofo, não?!
Agora, qual deve ser sua reação quando alguém te pergunta se o correto é partileira ou pateleira? Nem com uma surra de prateleiras essa pessoa tem salvação! Cê qué que eu falo? Esqueça tudo que eu disse, OK? Colaborador bom, é colaborador surdo!
COLUNA SACO DE FARINHA
Juliana Coutinho
8º Período de Comunicação
@juticoutinho
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